Olá a todos. É um prazer estar aqui mais uma vez convosco.
Hoje quero fazer algo diferente: Vamos falar acerca dos comentários do Blog.
Não quero apenas transmitir-vos conhecimento; quero que haja prática. Para isso, devo abordar os vossos comentários. Já se diz, que “A boca fala do que o coração está cheio.”
Através dos comentários, expõe as suas necessidades e isso é de extrema importância para nós.
Na semana passada tiveram a oportunidade de ouvir sobre a oração.
E o comentário da Ana Paula Mendes diz o seguinte:
“Olá D. Vivi. Essa é a minha fé. Clamei ao meu Deus com toda a minha alma e expus a minha causa a Ele. E o Espírito Santo tirou de mim toda a aflição. E a paz que alcancei, deu-me a certeza da resposta do impossível, que eu tenho esperado. Assim como Ana, que estava amargurada e, depois da sua oração sincera e do seu voto com Deus, não tinha mais angústia, pois teve a certeza da vitória. Com convicção eu digo: Mais uma Ana será honrada em nome de Jesus. Abraços na fé, sempre!”
Ana, você deve continuar assim…
Porque, normalmente, na hora da nossa angústia, aflição e dificuldades, a primeira coisa que fazemos é recorrer a outros, quando, primeiramente, devemos ir a Deus. Você fez certo!
Mas não pode parar e permitir que a sua fé seja manifesta apenas em uma circunstância difícil. Deve vivê-la no seu dia a dia.
Aqui está uma oportunidade para provar quem você deseja “ser” para Deus.
Por exemplo, se não há da nossa parte o interesse em fazer o tratamento completo, quando vamos ao médico; apenas recebemos os medicamentos, mas não fazemos algo preciso, conforme o prescrito, não há resposta.
E Deus não é um médico ou um especialista, que se visita ocasionalmente, mas uma Pessoa, que espera da sua parte convívio e entrega.
Por isso, devemos ser sinceras com Ele, entregando-nos a 100%. E esta sinceridade é pessoal.
Mediante um problema, é obrigada a lutar para o resolver. Mas quando não tem problemas, fica claro o seu caráter e conduta diante de Deus.
Vamos ao comentário, agora, da Tatiana Soares:
“Realmente, é na oração que exponho para Deus o que se passa dentro de mim, que somente eu sei. Não dá para dizer apenas: Ele sabe o que eu estou a passar. O mesmo se passa com uma dor de dentes – que dói – mas se eu não procurar o dentista para me ajudar, continuarei com aquela dor. Devo ser sincera com Deus, como Ana, que Lhe mostrou a dor, a aflição, e Ele viu a sinceridade do seu coração. Não há maior alegria do que compartilhar com Deus os nossos momentos, sejam difíceis ou alegres. Seja o que for, devo compartilhar com Ele. E o bom é fazer logo pela manhã, pois já começo o meu dia com a direção certa.”
Vejo aqui a importância da definição na oração. Quando agimos definidas com os confrontos, não receamos encará-los.
A Tatiana deu o exemplo do dentista. E quando o consultamos, vamos indefinidas? Não! Vamos, porque temos um motivo: Cremos que o dentista nos pode dar uma solução e resolver a dor.
Então, imagine que você faz a sua oração, mas fica inconstante e insegura, falta-lhe a entrega… Acaba por não crer no que está a dizer, não o faz definida, e não o expõe: “Eu estou inconstante e não estou definida, Deus! Preciso de uma definição, não posso ficar assim…”
Se, pelo menos, é sincera relativamente à definição na sua oração, então terá a resposta.
O que não pode, é fazer a oração e ficar sem resposta, ou seja, ser vencida pela dúvida, pelo receio, pelo medo, pela insegurança e preocupação.
A definição é a fé para um resultado, já que você quer uma resposta. Esta definição é o que vai caraterizar o que quer, e como quer.
Por exemplo, se for falar com Deus indefinida; tiver com Ele uma conversa “fiada”, vou sentir-me insegura e, no final das contas, ficar aflita e preocupada.
Quando Eli julgou mal a Ana, ela respondeu de forma bem humilde. Porquê: Porque estava definida na sua entrega, mesmo antes de fazer o seu voto a Deus.
Quando há uma definição somos humildes, reconhecemos – e fazemos – o que deve ser feito. E não temos problemas quando mal julgados por terceiros, pois temos a consciência limpa, como sucedeu com Ana.
Temos aqui também o comentário da Aline:
“D. Vivi, bom dia. É verdade, sempre que me encontro em uma situação de aflição, ansiedade, incerteza, oro a Deus, e logo vem a certeza. As dúvidas cercam-me, mas não as deixo sobrepujar, pois creio em Deus, poderoso, que Tudo pode. A oração é o caminho que nos leva a Deus, junto à fé. Deus abençoe a sua vida.”
Não pode existir dúvida, quando, de fato, crê na oração que é feita. Isto deve ficar claro para vocês.
Então, porque vem a dúvida?
Porque na oração que fizemos, não nos despojámos de tudo: Das dúvidas, da nossa fraqueza, etc. E, assim, somos dominadas.
Mesmo referindo que Deus é poderoso e afirmando que tem a certeza da resposta, é como se precisasse de uma reafirmação para, de fato, crer no resultado. Isto transmite insegurança. Entende?!
A nossa boca fala do que está cheio o coração.
Às vezes, ora, mas palavras deste género transmitem insegurança. Quando cremos, não precisamos reafirmar que Deus é poderoso.
“Seja, porém, a tua palavra: Sim, sim; não, não. O que disto passar vem do maligno.” (Mt.5.37)
Se nutre insegurança quanto ao que tem orado e pedido, com medo de
que Deus a tenha esquecido, na verdade, não houve uma resposta de Deus
para si. O que também não acontecerá, se não for justa para Ele. Justa
como?!Quando coloca tudo aos Seus pés.
É impossível Deus não abençoar os que a Ele se entregam, de corpo, alma e espírito.
Outro comentário, desta feita da Ofélia:
“É verdade. Houve momentos em que , devido a uma circunstância, senti-me triste e abatida, mas logo que desabafei com Deus, houve uma paz e uma certeza que me trouxe confiança. Não mais me preocupei com o problema e já não chorava de tristeza.”
Isto é muito glorioso! Muito bem Ofélia. É isso mesmo. Veja que a oração, quando é feita com sinceridade, é feita com Fé!
Às vezes pensamos que somos sinceras, mas, então, porque é que não há paz?!
Não é a luz que dá claridade? Então porque ainda sente tristeza, e fica tudo tão confuso como se houvesse uma neblina nos seus olhos?
Quando a oração é feita com fé, é feita de certeza! Você não vê, mas crê!
Se há o mínimo de dúvida, há desconfiança.
Quando despojamos toda a nossa vida e nos “desnudamos”, vemos a resposta de Deus.
Na próxima semana, estaremos a responder a uma amiga, sobre a injustiça. Fique ligada!
Viviane Freitas
