A superior

“Dois homens subiram ao templo para orar; um fariseu, e o outro publicano. O fariseu, de pé, assim orava consigo mesmo: Ó Deus, graças te dou que não sou como os demais homens, roubadores, injustos, adúlteros, nem ainda como este publicano. Jejuo duas vezes na semana, e dou o dízimo de tudo quanto ganho.
Mas o publicano, estando em pé de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, sê propício a mim, o pecador!
Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque todo o que a si mesmo se exaltar será humilhado; mas o que a si mesmo se humilhar será exaltado.”

Reparem a diferença entre os dois homens, é gigantesca. O primeiro manifesta orgulho, superioridade, cegueira espiritual, hipocrisia. Já no segundo vemos humildade, dependência, sua condição humana. Você pode me dizer, mas isso foi no passado, será que não existem pessoas como esse fariseu?

Quantos são aqueles que vivem nesse engano da religiosidade, a pessoa de tanto reparar nos erros alheios, não consegue enxergar os seus.

Ou então, em relação aos próprios erros sempre tem uma justificação, mas quando se trata dos outros, é implacável.

Se crê superior em espiritualidade, obras e pureza, o que ela não sabe é que só pelo fato de sentir tudo isso é a mais pecadora de todas, pois isso reflete orgulho, vaidade e o pior julgamento.

Por se crer tão reta, vive criticando e apontando as debilidades das outras pessoas, julgando sem piedade.

Porque será que se concentra em detectar erros? Será para se justificar a si mesma?

Amigas olhemos para nós mesmas, não queira tomar o lugar de Deus, veja que o fariseu que tanto se exaltou foi humilhado, mas o publicano por sua humildade foi justificado.

Pensem nisso! Parem de se enfocar nos erros dos outros e olhe para dentro de si, pois querendo concertar os demais talvez está cometendo um pecado maior, julgar.

“Não julgueis, para que não sejais julgados.” Mateus 7:1